quinta-feira, 19 de junho de 2014

Dilúvio: águas de cima e de baixo

Cientistas encontraram embaixo da Ásia oriental uma reserva de água do tamanho do Oceano Ártico. Outras evidências de grandes massas de água subterrâneas já foram descobertas no passado. A descoberta é do sismólogo Michael Wysession, da Washington University, em Saint Louis, nos Estados Unidos, e de um aluno dele, Jesse Lawrence.

O livro bíblico de Gênesis (7:11) afirma que “no ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram”. A descoberta de Wysession, Lawrence e outros parece explicar a água proveniente do “grande abismo”. Mas o que dizer das “janelas do céu”? Alguns criacionistas teorizam que havia um dossel atmosférico de vapor d’água que teria condensado e se precipitado sobre a Terra. Mas seria possível adicionar outro elemento a essa inundação que veio do alto: os meteoritos.

“Cometas podem carregar muita água e o impacto de um em nosso planeta pode ter trazido uma grande quantidade, mas não toda ela, dizem especialistas”. Assim, uma intensa chuva de meteoritos (e há muitas evidências desse grande bombardeamento aqui, na Lua e em outros planetas, como Marte) poderia adicionar grandes quantidades de água, aumentando a inundação que cobriu todos os montes “que havia debaixo de todo o céu” (Gênesis 7:19; e é bom lembrar que, antes da tectônica de placas e do vulcanismo, os montes não eram tão altos como hoje). Além disso, o impacto dos meteoritos poderia causar megatsunamis e mesmo romper a crosta terrestre, liberando imensas quantidades de lava (também há muitas evidências desses gigantescos derrames) e água sob pressão (as fontes do abismo).

Curiosamente, os cientistas (darwinistas/naturalistas) aceitam a possibilidade de ter havido um dilúvio em Marte (os meteoritos cheios d’água poderiam explicar isso lá também), embora a água pareça ter desaparecido do planeta vermelho. Mas se negam a aceitar a ocorrência do dilúvio aqui na Terra. Por quê? Seria porque essa história é mais bem descrita num livro antigo chamado Bíblia, rejeitado como fonte de informações científicas? Seria bom que eles soubessem que a Bíblia não contradiz as observações geológicas.

 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Como orientar crianças a usar a internet

A internet pode ser um ótimo local para aprender, se divertir, bater papo com os amigos da escola ou simplesmente relaxar e explorar. Mas, assim como no mundo real, a web pode ser perigosa para as crianças. Antes de permitir que seu filho permaneça online sem a sua supervisão, estabeleça algumas regras com que todos concordem.

Se você não sabe por onde começar, aqui estão algumas ideias sobre que pontos abordar com seus filhos para ensiná-los a usar a internet com segurança.

1. Incentive seus filhos a compartilhar suas experiências na internet com você. Divirta-se na internet junto aos seus filhos.

2. Ensine-os a confiar em seus instintos. Se alguma coisa online fizer com que se sintam nervosos, eles devem lhe contar.

3. Se seus filhos visitam salas de bate-papo, usam programas de mensagens instantâneas, videogames online ou outras atividades na internet que exijam um nome de login como identificação, ajude-os a escolher um nome que não revele nenhuma informação pessoal sobre eles.

4. Insista para que nunca informem seu endereço residencial, número de telefone ou outras informações pessoais, como onde estudam ou onde gostam de brincar.

5. Ensine a seus filhos que a diferença entre certo e errado na internet é a mesma que na vida real.

6. Mostre a eles como respeitar os outros online. Explique que as regras de bom comportamento não mudam apenas por estarem em um computador.

7. Insista para que respeitem a propriedade de outros online. Explique que fazer cópias ilegais do trabalho de outras pessoas, como música, videogames e outros programas, é roubo.

8. Diga a eles que não devem nunca encontrar amigos virtuais pessoalmente. Explique que os amigos virtuais podem não ser quem eles afirmam ser.

9. Ensine a eles que nem tudo o que leem ou veem online é verdade. Encoraje-os a perguntar a você se não tiverem certeza.

10. Controle as atividades online de seus filhos com software de internet avançado. Os controles de menores podem ajudar a filtrar conteúdo ofensivo, monitorar os sites visitados pelos seus filhos e descobrir o que fazem lá.

 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Prodígio biogênico

Cristo sempre comparava o reino de Deus com algo que fosse ou estivesse em interação com um organismo vivo. Em comprovação de larga escala, estudos mostram que as igrejas nascem, crescem, se reproduzem e morrem.[1] No Reino, nada é estático. Qualquer elemento de um organismo, ou está em desenvolvimento ou em deterioração. No último artigo, escancaramos aqui o retrato da autópsia. Agora, vamos nos focar na visão do milagre.
Assim como algumas pessoas desenganadas pelos médicos surpreendem a todos com sua recuperação, há também igrejas que retornam. Qual é o segredo? Após estudarem 324 desses casos, Ed Stetzer e Mike Dobson mostram a reconstrução pós-queda[2], buscando responder a seguinte pergunta: “Quais são os princípios usados por essas igrejas que retornam, que poderiam ajudar pastores e igrejas em declínio a se revitalizarem?”[3]
De acordo com estes especialistas, igrejas que conseguem o impossível retorno se mostram serem altamente bíblicas, missionais[4], espirituais e bem dirigidas. Na luta pela “ressurreição”, muitas vezes, as decisões do plano de ação se dão até mesmo em silêncio, na arbitragem do líder (Neemias 2:11-18). E isso significa que tal liderança venha a ser proativa e ter positividade (1Timóteo 3:1), pois as pessoas têm que fazer parte do processo de retorno (Atos 6:1-5). Assim como geralmente a estagnação de uma igreja se dá por sua liderança, o contrário também é verdade. É observado que igrejas mortas que conseguem dar a volta por cima têm líderes que resolvem crescer mais, embora aparentemente já estivessem totalmente crescidos. Isso pode acontecer de diferentes formas, mas o ponto inicial sempre é comum: a disciplina devocional. A intensa oração dos líderes aparece nas pesquisas dos estudiosos como o ponto de maior destaque. Em primazia, comunhão.
A adesão dos membros também passa pela comunhão, mas cresce na adoração. Em todas as igrejas que foram estudadas por terem feito o retorno fenomenal, foi verificado que para elas a adoração coletiva, o ensino e a pregação eram de suma importância, feitos, dentro da esfera de suas limitações, com o máximo de intensidade, criatividade, flexibilidade, espiritualidade e muita qualidade. E ainda mais: a interatividade desta experiência coletiva acontecia com uma disposição dos membros para torná-la aprazível de tal maneira que não se contentavam com encontros apenas na igreja. A isso denominamos “Pequenos Grupos”. Em uma palavra, relacionamento.

O que destaco por último, mas não menos importante, no estudo de Stetzer e Dobson, é a forte ênfase que todas as igrejas que conseguiram sair do estado mortuário tinham no evangelismo. O compromisso com a Grande Comissão é questão vital para a sobrevivência de uma igreja.[5] Isso ainda é mais forte na Igreja Adventista, pois ela não é uma instituição de capelania estabelecida puramente para o apascento de seus fiéis. Pelo contrário, esta denominação é, sobretudo, um movimento missionário. Assim ela nasceu e esta é sua natureza: missão.

O retorno à vida está ao nosso alcance. A conexão para que esta igreja migre da rota de Laodicéia para a estrada da Nova Jerusalém já está apontada por sua liderança: Comunhão, Relacionamento e Missão. E para não ficarmos somente com a teoria, não nos faltam também instruções detalhadas de como lograrmos tal intento. Ellen White deixou disponíveis dezenas de dicas sobre como você pode crescer nestes três aspectos de Reavivamento e Reforma.[6] Acima de tudo, temos as instruções da Palavra sobre como mantermos esta conexão com a vida (João 15), ou até mesmo acerca de como reativá-la, caso tenha se perdido (Romanos 9-12).

Até mesmo nas ciências naturais, a abiogênese aristotélica[7] já está sendo refutada desde Francesco Redi. Precisamos de interligação com a Fonte. Portanto, vamos dar as costas à morte, pois o prodígio biogênico está ao nosso alcance! O nome desta vida é Jesus! (João 14:6).

 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Percebamos quão melhor é obedecer

"Então, veio a palavra do SENHOR a Salomão, dizendo:
Quanto a esta casa que tu edificas, se andares nos meus estatutos, e fizeres os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavras, a qual falei a Davi, teu pai;
e habitarei no meio dos filhos de Israel e não desampararei o meu povo de Israel." (1Reis 6.11-13)

Deus fez uma animadora promessa a Salomão: Sua presença eterna nunca deixaria Seu povo enquanto os israelitas obedecessem à lei de Deus.

Contudo, sabendo quantas leis eles deveriam seguir, podemos pensar que essa condição era difícil de manter. Mas a situação dos israelitas era muito parecida com a nossa, hoje: Deus não os abandonou por falharem em manter uma pequena parte da lei. Pelo contrário, Ele ofereceu abundante perdão por todos os seus pecados, independente se eram pequenos ou grandes. No entanto, a separação de Deus levou à quebra de Suas leis, e não o inverso. Os reis abandonaram o Senhor em seu coração, primeiro, e depois falharam em cumprir Suas leis.

Em vez de focar em quão difícil é obedecer a Deus, devemos focar em manter uma sociedade próxima a Ele por meio da fé. Quando colocamos nossa fé nele, Ele dá-nos o poder para obedecer. Mas quando fechamos nosso coração para Deus, logo perdemos Seu poder e Sua presença. Não importa o que fizemos no passado, podemos voltar para Ele em fé, receber o Seu perdão e experimentar uma aliança renovada e fortalecida que vêm dele.

domingo, 8 de junho de 2014

Cristo contra os ícones das hipocrisias religiosas

A vinda de Cristo ao mundo traria consequências espirituais e eternas à vida de todo homem, dizem as Escrituras Sagradas. Foi assim com Israel e não será diferente hoje com as igrejas e religiões. A vinda de Jesus estabeleceu um marco histórico na vida espiritual de todos nós e consequências eternas caso tomemos o caminho errado. Cristo é a única porta dos céus: 
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. João 10:9
Permanecer no aprisco dEle e se alimentar apenas nas pastagens verdejantes do Evangelho sem jamais ser arrebatado pelos lobos é a grande questão. 
 
Mas as ovelhas ainda não entendem onde está o aprisco de Cristo e não conseguem enxergar quais são e onde estão os lobos, visto que se disfarçam em "pele de cordeiro". Se dizem crentes, pastores, líderes evangélicos, etc.; mas interiormente são criaturas ferozes ocupando púlpitos e destruindo as almas que não permanecem na proteção do aprisco de Cristo. Então, permanecer no aprisco de Jesus e se manter a salvo dos lobos é hoje, como sempre o foi, a questão central da vida espiritual cristã.
 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A música e a aprendizagem

A música na vida do ser humano é tão importante como real e concreta, por ser um elemento que auxilia no bem-estar das pessoas proporcionando satisfação e alegria.

Pesquisas recentes confirmam que até os seis anos é a hora de encher os ouvidos de nossas crianças de harmonia musical. O objetivo não é formar musicistas, mas afinar a sensibilidade delas no sentido de aumentar a capacidade de concentração, desenvolver o raciocínio lógico-matemático e a memória.

Pensando assim, a música não pode estar desconectada do processo educativo, pois ela exerce influência sobre nossos pensamentos, sentimentos, e nossas atitudes, agindo como um excelente facilitador na formação da personalidade da criança.

Portanto, queridos pais, cantar/escutar música é salutar e auxilia no processo de aprendizagem da criança. Nossa orientação neste artigo é que você não espere que apenas a escola estimule a musicalidade no seu filho. Ao contrário, ofereça a ele um leque de experiências musicais e perceba os bons resultados.

É bom lembrar que isso não deve ser uma atividade imposta, e sim realizada com prazer, e de forma natural, como sempre deve acontecer na relação entre pais e filhos.
Fonte: Site Mulher Vitoriosa

terça-feira, 3 de junho de 2014

O que a Bíblia diz sobre Auto-estima e Confiança?

A Timidez pode ser superada por confiar no Espírito Santo. 2 Timóteo 1:7 “Pois Deus não nos deu o espírito de timidez, mas de força, de amor e de prudência”.

Nossa auto-estima é baseada no valor que Deus coloca em nós. Salmo 8:3-5 “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes? Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra.”
Salmo 113:7-8 ” Ele levanta do pó o necessitado e ergue do lixo o pobre, para fazê-los sentar-se com príncipes, com os príncipes do seu povo.”

Deus nos dá valor e estamos constantemente em Sua mente. Salmo 139:17-18 “Ó Deus, como são insondáveis para mim vossos desígnios! E quão imenso é o número deles! Como contá-los? São mais numerosos que a areia do mar; se pudesse chegar ao fim, seria ainda com vossa ajuda.”
Nós somos valiosos. Lucas 12:6-7 “Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus. Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais!”

A chave para uma acurada avaliação é conhecer nossa identidade em Cristo. Romanos 12:3 “Pois pela graça que me foi dada digo a todos vocês: ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, pelo contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu.”

Nossa auto-estima deve vir da segurança em jesus. 1 João 4:18 “No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.”

Segurança no meio de desastres naturais. Salmo 46:1-3 “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.”

Deus nunca dorme! Salmo 121:2-4 “O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.”

Auto estima é saber que estando em Cristo teremos a vida eterna. 1 João 5:11-12 “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida.”

domingo, 1 de junho de 2014

Os anjos e você — uma visão panorâmica

A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a operação dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entretecidos com a história humana.
Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Jó 38:7. … Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens. O salmista diz acerca do homem: “Pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.” Salmos 8:5.

O número e poder dos anjos

Estamos informados pelas Escrituras quanto ao número, poder e glória dos seres celestiais, sua relação com o governo de Deus e também com a obra da redenção. “O Senhor tem estabelecido o Seu trono nos Céus, e o Seu reino domina sobre tudo.” Salmos 103:19. E diz o profeta: “Ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono.” Apocalipse 5:11. No salão de recepção do Rei dos reis, assistem eles — como “anjos Seus, magníficos em poder… ministros Seus, que executais o Seu beneplácito”, “obedecendo à voz da Sua palavra”. Salmos 103:20, 21.
Milhares de milhares e milhões de milhões eram os mensageiros celestiais vistos pelo profeta Daniel. O apóstolo Paulo declarou serem “muitos milhares”. Hebreus 12:22. Como mensageiros de Deus, saem “à semelhança dos relâmpagos” (Ezequiel 1:14), tão deslumbrante é sua glória e tão rápido o seu vôo. O anjo que apareceu no túmulo do Salvador, e tinha o rosto “como um relâmpago, e a sua veste branca como a neve”, fez com que os guardas por medo dele tremessem, e ficassem “como mortos”. Mateus 28:3, 4.
Quando Senaqueribe, o altivo assírio, injuriou a Deus e dEle blasfemou, ameaçando Israel de destruição, “sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do Senhor e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles”. 2 Reis 19:35. Ali foram destruídos “todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes”, do exército de Senaqueribe. “E este tornou com vergonha de rosto à sua terra.” 2 Crônicas 32:21.

Os anjos auxiliam os filhos de Deus

Os anjos são enviados em missões de misericórdia aos filhos de Deus. A Abraão, com promessas de bênçãos; às portas de Sodoma, para livrar o justo Ló da condenação do fogo; a Elias, quando se achava a ponto de perecer de cansaço e fome no deserto; a Eliseu, com carros e cavalos de fogo, cercando a pequena cidade em que estava encerrado por seus adversários; a Daniel, enquanto buscava sabedoria divina na corte de um rei pagão, ou abandonado para tornar-se presa dos leões; a Pedro, condenado à morte no calabouço de Herodes; aos prisioneiros em Filipos; a Paulo e seus companheiros na noite da tempestade no mar; ao abrir a mente de Cornélio para receber o evangelho; ao enviar Pedro com a mensagem da salvação ao desconhecido gentio — assim, em todos os tempos, têm os santos anjos ministrado ao povo de Deus.
Assim, ao povo de Deus, exposto ao poder enganador e vigilante malignidade do príncipe das trevas, e em conflito com todas as forças do mal, é assegurada a incessante guarda dos seres celestiais. Tampouco é tal segurança dada sem necessidade. Se Deus concedeu a Seus filhos promessas de graça e proteção, é porque há poderosos agentes do mal a serem enfrentados — agentes numerosos, decididos e incansáveis, de cuja malignidade e poder ninguém pode sem perigo achar-se em ignorância ou inadvertência.

Satanás e os anjos maus

Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a autoridade divina. Somos informados, nas Escrituras, acerca de sua confederação e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens.
Ninguém se acha em maior perigo da influência dos espíritos maus do que aqueles que, apesar dos testemunhos diretos e amplos das Escrituras, negam a existência e operação do diabo e seus anjos. Enquanto estivermos em ignorância no que respeita a seus ardis, têm eles vantagem quase inconcebível; muitos dão atenção às suas sugestões, supondo, entretanto, estar seguindo os ditames de sua própria sabedoria. É por isto que, aproximando-nos do final do tempo, quando Satanás deverá trabalhar com o máximo poder para enganar e destruir, espalha ele por toda parte a crença de que não existe. É sua política ocultar-se a si mesmo e agir às escondidas.
É porque se mascarou com consumada habilidade, que tão amplamente se faz a pergunta: “Existe realmente tal ser?” Evidencia-se o seu êxito na geral aceitação que obtêm no mundo religioso teorias que negam os testemunhos mais positivos das Escrituras. E é porque Satanás pode muito facilmente dirigir o espírito dos que se acham inconscientes de sua influência, que a Palavra de Deus nos dá tantos exemplos de sua obra maligna, descobrindo aos nossos olhos suas forças secretas, e desta maneira pondo-nos de sobreaviso contra seus assaltos.

Os seguidores de Cristo acham-se seguros

O poder e malignidade de Satanás e seu exército deveriam com razão alarmar-nos, não fosse o caso de podermos encontrar refúgio e livramento no superior poder de nosso Redentor. Pomos cuidadosamente em segurança as nossas casas por meio de ferrolhos e fechaduras, a fim de proteger contra homens maus nossa propriedade e vida; mas raras vezes pensamos nos anjos maus, que constantemente estão a procurar acesso a nós, e contra cujos ataques não temos em nossa própria força método algum de defesa. Se lhes permitirmos, podem transformar-nos o entendimento, perturbar e atormentar-nos o corpo, destruir nossas propriedades e vida. Seu único deleite está na miséria e ruína.
Terrível é a condição dos que resistem às reivindicações divinas, cedendo às tentações de Satanás, até que Deus os abandone ao governo dos espíritos maus. Mas os que seguem a Cristo estão sempre seguros sob Sua proteção. Anjos magníficos em poder são enviados do Céu para protegê-los. O maligno não pode romper a guarda que Deus pôs em redor de Seu povo.
Fonte: Livro Ellen G.White, A Verdade sobre os Anjos, Capítulo 1